Conforme matéria publicada no caderno de Educação do site Estadão, a universidade tem proposta de utilizar o Exame Nacional do Ensino Médio e o sistema do Ministério da Educação para o preenchimento de 15% de suas vagas, destinadas exclusivamente para alunos de escolas públicas. Nesta o proposta os 85% restante das oportunidades continuam a ser ocupadas pela Fuvest, organizadora do vestibular tradicional da universidade.
Conforme declarações do pró-reitor de Graduação, Antonio Carlos Hernandes, a USP pretende democratizar cada vez mais o acesso a alunos de escolas públicas, e o Enem é um dos caminhos mais objetivos para isso:
Houve muitas propostas sobre como melhorar a inclusão, mas a adoção do Enem é praticamente uma unanimidade.Na última quarta-feira (22), a universidade divulgou dados que mostram crescimento de pouco mais de 2% de estudantes oriundos do ensino público que foram aprovados no vestibular 2015, em comparação com o processo seletivo do ano passado.
Apesar de comemorar a evolução, o pró-reitor ressalta que a meta da USP é ter 50% de alunos da rede pública até o ano de 2018 e lembra que apenas o vestibular da Fuvest não é capaz de cumpri-la, o que justifica a adesão ao Enem e Sisu.
Vale ressaltar que a universidade, embora nunca tenha adotado reserva de cotas, apresenta seu próprio sistema de bônus, que aumenta em 20% a nota de alunos de escolas públicas e pode chegar a um implemento de até 25% para negros ou indígenas. Na proposta vigente de adesão ao exame nacional este sistema de bônus continuará sendo utilizado.
Hernandes ainda explica que a exclusividade das vagas via Sisu para alunos de escola pública não é definitiva, devendo ser mais debatida.
A proposta de adesão ao exame deve ser confirmada e encaminhada para aprovação do Conselho Universitário até o mês de junho. Caso seja aprovada, a USP pode aderir ao Sisu já em 2016, sendo válidas as notas do Enem 2015.
Fonte: Estadão
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