Jornal GGN - Segundo comunicado da Organização
Pan-Americana da Saúde da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), no
Brasil, o Programa Mais Médicos, do governo federal, está em
conformidade com as recomendações da organização em questões de saúde
para a população. No texto, a informação de que a OPAS/OMS acompanha os
debates e “vê com entusiasmo o recente pronunciamento do governo
brasileiro sobre o Programa ‘Mais Médicos’”, lembrando que a média
nacional de médico/habitantes é muito abaixo do ideal. O comunicado
termina com a afirmação de que “em longo prazo, a prática dos graduandos
em medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir,
juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade
no SUS”.
Leia abaixo o comunicado da ONU
Programa Mais Médicos é coerente com recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde
23 de julho de 2013
A Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS)
no Brasil informou que está acompanhando do debates nacionais sobre
como fortalecer a atenção básica e primária de saúde no Brasil. A
OPAS/OMS vem trabalhando com atores nacionais para dar seus aportes e vê
com entusiasmo o recente pronunciamento do Governo brasileiro sobre o
Programa “Mais Médicos”.
Segundo a OPAS/OMS, essas últimas medidas guardam coerência com resoluções e recomendações da Organização
sobre cobertura universal em saúde, fortalecimento da atenção básica e
primária no setor saúde equidade na atenção à saúde da população. O
Programa também está direcionado a construir uma maior equidade nos
benefícios que toda a população recebe do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Brasil apresenta uma média de médicos com relação a sua população
menor que a média regional e a de países com sistemas de referência,
tanto nas Américas como em outras regiões do mundo. Para a Organização,
são corretas as medidas de levar médicos, em curto prazo, para
comunidades afastadas e de criar, em médio prazo, novas faculdades de
medicina e ampliar a matrícula de estudantes de regiões mais
deficientes, assim como o numero de residências médicas. Países que têm
os mesmos problemas e preocupações do Brasil estão colhendo resultados
da implementação dessas medidas.
A OPAS/OMS afirma que, em longo prazo, a prática dos graduandos em
medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir,
juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade
no SUS.
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