segunda-feira, 9 de julho de 2012

Paralisação das federais atrasa formatura, emprego e cursos de alunos


Já são 54 dias de greve nas universidades federais e mais de 600 mil alunos de todo o país longe das salas de aula. Os prejuízos da paralisação vão desde o atraso na conclusão do curso, perda de cursos de pós-graduação no Brasil e no exterior e perda até de oportunidades de trabalho.

A estudante Laíce Ferreira é um exemplo dosproblemas causados pela greve. Faltando 26 dias para concluir a graduação e com um emprego engatilhado, ela está à espera do diploma para começar a trabalhar. Outros estudantes que já planejavam iniciar uma especialização ou outros cursos terão que adiar os planos.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), esta é a maior paralisação do Brasil na última década. Desde 17 de maio, 95% dos professores e servidores aderiram ao movimento e até alunos apoiados pela UNE apoiam a greve.

Os docentes pedem uma carreira única para a categoria. Atualmente, existem quatro níveis de cargos. A proposta é criar 13 níveis de salários, com variação de 5%. Os servidores pedem aumento de 22,8% no piso salarial e correção de pendências da carreira.

A solução não deve acontecer antes do dia 31 de julho, data em que o Ministério do Planejamento deverá apresentar um plano de estruturação da carreira aos docentes.

Fatos como esse ressaltam a importância de avaliar todos os prós e contras na hora de escolher uma instituição. As greves já podem ser consideradas fator de risco das públicas. Fique ligado nas dicas e acerte na facul!

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