quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

ProUni convoca candidatos que estão na lista de espera


As instituições de ensino convocam hoje os candidatos em lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni). O resultado será divulgado na página do ProUni, por meio da central de atendimento - telefone 0800 616161 - e nas instituições que participam do programa. Os candidatos terão de hoje a 5 de março para comprovar as informações. A perda do prazo ou a não comprovação dos dados implicará, automaticamente, a reprovação do candidato.

No site do programa estão detalhados os procedimentos necessários para obter a bolsa de estudo. Além de documentos pessoais, o candidato deve apresentar comprovantes de residência, de rendimentos e de conclusão do ensino médio, entre outros.    

Aqueles que não forem pré-selecionados terão uma segunda chance no dia 8 de março, quando vai ocorrer a segunda chamada da lista de espera. Os convocados na segunda chamada devem comparecer aos locais indicados entre os dias 8 e 13 de março.

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em instituições privadas de educação superior para cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Para o primeiro semestre deste ano, foram oferecidas 162.329 bolsas. O balanço final do programa registrou 1.032.873 inscritos.

As bolsas aumentaram em relação ao número oferecido no segundo semestre de 2012, quando foram ofertadas 90.311 - 72.018 a menos que este ano. Em relação ao primeiro semestre de 2012, houve redução - foram oferecidas no período 195.030 bolsas, 32.701 a mais que neste ano.

Tem direito à bolsa integral o candidato com renda familiar per capita até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais (50% da mensalidade), a renda familiar deve ser até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa.
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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Inscrição na lista de espera do ProUni termina nesta segunda-feira


Está aberto o prazo para a inscrição na lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os candidatos que não foram pré-selecionados nas etapas anteriores podem manifestar interesse de integrar a lista no site do Prouni até esta segunda-feira. A lista de espera será usada para preencher as bolsas ainda não ocupadas.

Na próxima quinta-feira  será feita a convocação da primeira chamada da lista de espera pelas instituições de ensino. Os candidatos terão ainda uma segunda chance no dia 8 de março, quando vai ocorrer a segunda chamada da lista de espera.

Pode participar da lista de espera para o curso correspondente à primeira opção, o candidato que não tenha sido pré-selecionado nas chamadas regulares e aqueles que não foram pré-selecionados na segunda opção de curso, independentemente de a instituição de ensino ter emitido o Termo de Concessão de Bolsa.

Da lista de espera exclusiva para a segunda opção de curso, podem participar candidatos que não tenham sido pré-selecionados nas chamadas regulares e cadidatos pré-selecionados na segunda opção, mas que não tenham sido aproveitados devido à não formação de turma.

Na primeira chamada, os pré-selecionados devem comprovar as informações prestadas no período de 28 de fevereiro a 5 de março. Já na segunda chamada, devem comparecer aos locais indicados entre os dias 8 e 13 de março.

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em instituições privadas de educação superior para cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Para o primeiro semestre deste ano, foram oferecidas 162.329 bolsas. O balanço final do programa registrou 1.032.873 inscritos.

As bolsas aumentaram em relação ao número oferecido no segundo semestre de 2012, quando foram ofertadas 90.311 - 72.018 a menos que este ano. Em relação ao primeiro semestre de 2012, houve redução - foram oferecidas no período 195.030 bolsas, 32.701 a mais que neste ano.

Tem direito à bolsa integral o candidato com renda familiar per capita até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais (50% da mensalidade), a renda familiar deve ser até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa.

De acordo com o MEC, para a primeira convocação, divulgada no dia 24 de janeiro, foram pré-selecionados 159.177 candidatos, dos quais 107.575 para bolsas integrais e 51.602 para parciais.

Estudante do ensino médio passa em seis faculdades de medicina


'Eu prestei para ver como era, achei que tinha ido mal', diz estudante.
Ação está sendo movida pela família para garantir matrícula em uma delas


Quem sonha em ter curso superior sabe a dificuldade que é ser aprovado no vestibular e conseguir uma vaga. Agora imagine a situação de um estudante de São José do Rio Preto (SP) que passou em seis faculdades de medicina e não pode cursar porque ainda não terminou o Ensino Médio. Para tentar resolver esse "problema", a família entrou com uma ação na Justiça.
O estudante Leandro Bertolo, de 17 anos, prestou e foi "aprovado" em duas universidades estaduais e quatro federais. São elas: UFSCar, em São Carlos, interior de São Paulo; UFCSPA, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre; Unifesp, Escola Paulista de Medicina e Universidade Federal de Santa Catarina. O estudante ainda prestou como treineiro – e passou – na Unicamp e USP. “Eu prestei para ver como era, todo mundo dizia que era difícil. Até achei que tinha ido mal, mas fiquei surpreso com os resultados, deu certo”, comenta o estudante.
Para a família não teria como ser diferente. A mãe, Eny Bertolo, conta que desde pequeno Leandro nunca tirou uma nota abaixo de 9. "Ele sempre foi disciplinado para estudar, sempre quis prestar medicina, sabia que era difícil e se dedicou”, comenta Eny.
Entre tantas opções, como fazer a matrícula sem ter concluído o ensino médio? A família quer garantir que o filho tenha na Justiça esse direito mesmo sem ter concluído o Ensino Médio. Para isso, uma ação foi iniciada para garantir os direitos do jovem. O pedido se baseia em uma lei federal que assegura ao aluno o direito de frequentar o curso, mesmo sem ter concluído os estudos do colegial.
A ação está sendo movida para a vaga para a Unifesp, a Escola Paulista de Medicina. “Infelizmente a primeira avaliação não foi positiva, mas vamos entrar no Tribunal Superior Eleitoral para uma nova ação", comenta a mãe. Até que o resultado saia, Leandro continua focado nos estudos. “Se não der certo eu tento ano que vem”, diz o estudante.
G1 entrou em contato com o Ministério da Educação sobre o caso. Por nota, disseram que é obrigatório concluir o ensino médio para poder cursar uma faculdade, mas que, em alguns casos semelhantes, é possível tentar um recurso com os conselhos estaduais de educação e as próprias universidades.
Leandro aguarda decisão da Justiça para tentar se matricular (Foto: Reprodução / TV Tem)



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Sisu convoca candidatos em lista de espera para vagas de primeira opção de curso


 Os candidatos em lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) serão convocados, a partir desta segunda-feira, para as vagas correspondentes à primeira opção de curso. O resultado do Sisu poderá ser consultado no  boletim do candidato, nas instituições participantes e na Central de Atendimento do Ministério da Educação (MEC), pelo telefone 0800-616161.

Os selecionados deverão verificar, na instituição de ensino em que foi aprovado, o local, horário e os procedimentos para a matrícula.

O Sisu ofereceu 129,3 mil vagas em 3,7 mil cursos na primeira edição deste ano, 18% a mais em comparação com o mesmo período de 2012. Ao todo, 101 instituições públicas aderiram ao sistema para a seleção de estudantes com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Foram 1.949.958 inscritos.

Em janeiro, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou o pagamento de bolsa assistência estudantil, no valor de R$ 400, para garantir a permanência dos alunos cotistas de baixa renda nas universidades federais. O benefício será concedido aos estudantes de cursos com duração diária acima de cinco horas e que tenham sido aprovados no Sisu por meio das cotas sociais, ou seja, estudantes com renda per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. A expectativa é que a medida entre em vigor em maio deste ano.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

lunos devem analisar calendário de simulados e de plantões ao escolher cursinho


Na hora de escolher um curso pré-vestibular para se preparar para a maratona de exames das melhores instituições do país, os estudantes devem levar em conta não só a infraestrutura e ocorpo docente dos cursinhos, mas também a quantidade de plantões e o calendário de simulados, sugerem especialistas.
“Um curso que prepare bem o aluno tem de ter muito simulado, porque ele é o treino para o vestibular”, afirma Eduardo Figueiredo, coordenador do cursinho Objetivo. “O estudante deve perguntar sobre o calendário de simulados e avaliar se a quantidade é suficiente para um bom treinamento”.
O curso deve ter aulas de redação eplantões de dúvida com monitores disponíveis, recomenda Tony Manzi, coordenador e professor do cursinho Henfil. “Por mais que a aula de redação ocorra em um horário fora da grade, aos sábados, por exemplo, ela tem de existir”, afirma. “E o plantão de dúvida tem de ser diário.”

Separação por áreas

Vários cursos pré-vestibulares têm salas dividas entre as áreas de biológicas, de exatas e de humanas. O modelo é ideia para o estudante que pretende prestar um vestibular em que as matérias específicas para sua carreira são mais exigidas.


Veja preços de extensivos em SP

CursoNº de aulas semanaisValor*
Anglo40 aulas (40 min)13x R$ 1.304
Cursinho da Poli30 aulas (50 min)11x R$ 357
Cursinho do XI35 aulas (50 min)12x R$ 240
Etapa30 aulas (50 min)11x R$ 2.142
Henfil30 aulas (50 min)12x R$ 204
Objetivo30 aulas (50 min)11x R$ 1.810
Poliedro42 aulas (50 min)11x 1.292
  • * Valores consultados em 14.fev.2013
“A melhor maneira de reforçar determinada matéria é estudando com afinco. Não adianta fazer um curso forte de uma disciplina que ele tem dificuldade”, afirma Alberto Francisco do Nascimento, coordenador de vestibular do Anglo.

Porém, caso o estudante queira prestar vestibulares em que não há questões específicas para cada curso, como o da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), vale a pena ficar em uma turma geral ou até entrar em uma sala dedicada a área diferente da do seu interesse.

“Se ele for fraco em exatas e há interesse em entrar nesse tipo de vestibular, valeria a pena ter um reforço nessa área”, explica Figueiredo, do Objetivo.

Alguns processos seletivos cobram conteúdo que não é coberto pelo currículo do ensino médio, é o caso do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e de provas específicas de cursos como arquitetura. O estudante que terá tais obstáculos pela frente deve checar se o cursinho tem material específico e professores que possam orientá-lo no estudo focado.

Custo e duração

  • Três estudantes contam suas estratégias de estudo após reprovação no vestibular
Na pesquisa por preços, as mensalidades de cursinhos privados renomados ultrapassam a barreira dos R$ 1.000. Mas, costumam oferecer bolsas aos alunos por bom desempenho em testes.

Já os cursos populares surgem comoopção para vestibulandos sem dinheiro. Com preços mais baixos, os cursos costumam ter limitações pedagógicas e estruturais. Por outro lado, têm um perfil mais engajado nas questões sociais. 

Para escolher a duração do curso, o aluno deve levar em conta o seu próprio perfil. O extensivo, que dura todo o ano, “é um curso que, por ter maior extensão de tempo, ensina com maior profundidade”, analisa Nascimento, do Anglo.

Já o semi é ideal para os alunos que vão prestar apenas os vestibulares do meio do ano e ainda estão estudando. “Ele é para aquele aluno que quer relembrar a matéria de outros anos para realizar a prova”, diz Manzi, do cursinho Henfil.

No final das contas, a principal dica é analisar a adaptação do jovem ao curso escolhido, afirma Maria Beatriz Loureiro de Oliveira, coordenadora do Serviço de Orientação Vocacional da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Araraquara. “Existem cursinhos excelentes, mas o jovem não se adapta. Não só pela metodologia, mas também pela forma como ele aborda o estudante”, analisa. 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

MEC divulga segunda chamada do Prouni

O resultado da segunda chamada do Prouni já está disponível na página do programa.

Os estudantes têm até dia 19, próxima terça-feira, para comprovar as informações e efetuar a matrícula diretamente na instituição.

É preciso apresentar documentos de identificação do aluno e familiares, comprovantes de residência, de rendimento, de conclusão do ensino médio, entre outros.

No dia 24, será aberta ainda a lista de espera. O candidato deve confirmar o interesse no site até dia 25. A convocação será divulgada no dia 28.

Nesta edição, o Prouni ofereceu 162.329 bolsas de estudo integrais e parciais, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições em todo o país. A primeira chamada convocou 159.177 estudantes.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Resultado da segunda chamada do ProUni será divulgado nesta sexta-feira

Agência Brasil

Créditos: Divulgação
Lista será divulgada ainda hoje
O Ministério da Educação (MEC) divulga nesta sexta-feira o resultado da segunda chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni). Os candidatos podem conferir o resultado na página do Prouni, por meio da central de atendimento pelo telefone 0800616161 e nas instituições que participam do programa. Aqueles que forem pré-selecionados terão de hoje até o dia 19 de fevereiro para comprovar as informações nas instituições de ensino. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará, automaticamente, a reprovação do candidato.

No site do programa estão detalhados os procedimentos necessários para obter a bolsa de estudos. Além de documentos pessoais, o candidato deve apresentar comprovantes de residência, de rendimentos e de conclusão do ensino médio, entre outros.

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em instituições privadas de educação superior para cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Para o primeiro semestre deste ano foram oferecidas 162.329 bolsas. O balanço final do programa registrou 1.032.873 inscritos.

As bolsas aumentaram em relação ao número oferecido no segundo semestre de 2012, quando foram ofertadas 90.311 bolsas - 72.018 a menos que este ano. Em relação ao primeiro semestre de 2012, houve redução - foram oferecidas no período 195.030 bolsas, 32.701 a mais que neste ano.

Tem direito à bolsa integral o candidato com renda familiar por pessoa até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais (50% da mensalidade), a renda familiar deve ser até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa.
 
De acordo com o MEC, para a primeira convocação, divulgada no dia 24 de janeiro, foram pré-selecionados 159.177 candidatos, dos quais 107.575 para bolsas integrais e 51.602 para parciais

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Governo vai decidir onde serão criadas escolas de medicina

A partir de agora, o governo federal vai passar a determinar em que cidades poderão ser abertos novos cursos de medicina no país.


As novas faculdades deverão estar em localidades em que há carência de cursos e profissionais, o que tende a beneficiar Estados do Nordeste, como Bahia e Maranhão.
Isso será feito por meio do lançamento de editais de chamamento público já neste semestre. Cada edital deve listar as cidades onde há demanda por vagas e estrutura para receber os alunos --por exemplo leitos de hospital e residências médicas de áreas prioritárias, como ginecologia e pediatria.

O objetivo é favorecer a fixação de médicos onde hoje há carência e evitar a saturação de vagas numa cidade.
Na prática, o governo poderá vetar novas faculdades em áreas já saturadas, como o Rio.
Os ministérios da Educação e Saúde, com um grupo de especialistas, devem definir, nesta semana, estímulos para que hospitais e faculdades renomados sintam-se atraídos pelos editais.
"Gostaria que as melhores faculdades do Brasil, as excelentes privadas e eventualmente os hospitais de excelência --Einstein, Sírio Libanês e outros--, fizessem projetos para concorrer ao edital. Seria fantástico", afirmou à Folha o ministro Aloizio Mercadante (Educação).
As regras valem para instituições privadas e federais, que até o mês passado podiam solicitar diretamente ao Ministério da Educação a abertura do curso. A política não abarca as instituições estaduais de ensino, como a USP.
"Podem se preparar porque a ampla maioria dos pedidos [de abertura de cursos já feitos] será indeferida", diz o ministro.

VAGAS EXISTENTES
A demanda por vagas e médicos também vai nortear a ampliação de vagas em cursos já existentes, conforme portaria publicada no "Diário Oficial" da União ontem.
O texto afirma que as instituições interessadas em aumentar o número de vagas deverão comprovar a "demanda social por profissionais médicos na região de saúde do curso".
De acordo com o censo da educação superior de 2011, os 187 cursos de medicina no país oferecem pouco menos de 17 mil vagas em processos de seleção. Naquele ano, havia 108.033 alunos matriculados na graduação de medicina.
Além da má distribuição dos médicos no território nacional, o governo aponta carência desses profissionais no país, por isso a necessidade de estimular a abertura onde há demanda reprimida.


SÃO PAULO
Com as regras, o governo publicou a radiografia da quantidade de vagas e de médicos por Estado.
Enquanto a Bahia tem a pior proporção de vagas por habitantes, Rio de Janeiro e Tocantins aparecem como saturados. São Paulo aparece num meio-termo.
Folha apurou que o governo ainda enxerga brechas, por exemplo, em municípios como Osasco e Guarulhos, ambos na Grande São Paulo.



André Lima/Unifor
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